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Abre Caminhos
00:28
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Alagbe
05:03
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Alagbe
(André Sampaio)
Sou de carne e osso
Mas também de ferro eu sou
Armadura, espada, rei ferreiro quem forjou
Entre cordas e correntes minha alma é quem voou
Daquele que vem à frente
Pai e filho eu também sou
Mas o que que eu sou?
Alagbê (coro)
R Respeito aos ancestrais
E Quem vem antes de nós
F Da semente somos fruto
R Da nascente somos foz
à Respeito aos orixás
O Mestres e tradição
Ao lugar onde eu nasci
À quem devo obrigação
Sou de carne e osso
Mas também da pedra eu sou
Soem os tambores
Nosso rei já trovejou
Nós damos vivas à ele
Nosso rei não se enforcou
Pra fazer valer justiça é só grita-lo:
Kawô Kabiecilé!
O que que eu sou?
REFRÃO
Êee, Ogun Ye!
Sou de carne e osso
Mas não venha me testar
Se quiser saber meu nome
Não precisa perguntar
Sou o sopro dessa vida
Tudo o que flui no ar
Peço a bença à Deus do céu
À meu pai Oxalá
Mas o que que eu sou?
Alagbê (coro)
Como eu me chamo?
Ogun me chamou
Se não sabe de onde veio
Eu sei bem pra onde eu vou
O sorriso da criança
Primavera no ar
Grão de areia no deserto
Sou o brilho do luar
Luz do sol que ilumina
Majestoso Baobá
De tudo eu tenho um pouco
Sou o que há e o que não há
Pela vida vou tocando
Entre gente e orixás
Peço forças ao vento, à terra e ao mar!
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3. |
Good Mandingo
04:29
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Good Mandingo
(André Sampaio e Sekou Diarra)
They call him Good Mandingo
Son of the great Forgeron*
Walking along the railroad
The whole world is his home
He was born in a sunny moonlight
Across the sea, over the sky
The nurse said to his mom
This one is born to fight
Will honor his ancestors
Build bridges to reach the stars
Shine on Good Mandingo (coro)
Yeah, they call him!
They call him Good Mandingo
Son of the great Forgeron
Walking along the railroad
The whole world is his home
Them elder is who teach him
He just learn his lesson
To stand after you fall
Life is short and world is round
The night will soon be over
You’ll see the sun will shine
The night will soon be over
Brothers and sisters it’s time to shine
Shine on Good Mandingo
They call him
Shine on Good Mandingo
Ohh, what’s his name?
*Forgeron (do francês): ferreiro, importante casta na sociedade mandengue
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4. |
Coluna de Aço
04:22
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Coluna de Aço
(Domínio Público /André Sampaio)
Lá vai, lá vai!
A turma arretada que o adversário arreceia
Eu quero saber porque ele me odeia
Eu sou coluna de aço
Se tu quer passar, arrodeia!!
Eu sou coluna de aço
A nossa linhagem é nobre
Nadando contra a corrente
Não nasci de alma pobre
Dou o nó escondo a ponta
Quero ver cê desatar
Que maus olhos não me vejam
Nossa estrela vai brilhar!
Eu não tenho lancha nova
De canoa eu chego lá
Oi, nós tamos de andada
Mestre Chico já falou
Ontem fui um mangue boy
Hoje mandinga man eu sou
Você já se esqueceu
Mas eu vim pra te lembrar
Olha, não me deve nada
Quem tem com que me pagar
Todo dia da semana
Não me esqueço de rezar
Sexta-feira é dia santo
Uso branco de Babá
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5. |
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Djarabi – feat. Lenna Bahule
(André Sampaio)
R Banfora
E Oo nha preta
F Banfora, djarabi
R Dia vai raiar
à Banfora, das águas claras
O Banfora, meu amor
Em suas águas banhar
Acordei de manhã
E não vi o sol
Chamavam Ahrmatan
A Misty Morning de Bob
Vento trouxe neblina
Deserto veio me ver
No coração de Burkina
Achei água de beber
Vento trouxe neblina
Difícil de poder ver
No coração de Burkina
Lembrei mesmo foi d’ocê
Tanto tempo eu não lhe vejo
De saudade vim escrever
O teu cheiro, teu sabor
Que eu carrego aonde for
Todo amor a renascer
Dia a dia, flor a flor
REFRÃO
Tanto tempo eu não lhe vejo
De saudade vim escrever
O teu cheiro, teu sabor
Que eu carrego aonde for
Todo amor a renascer
Dia a dia, flor a flor
Banfora (coro)
Das águas claras
No coração de Burkina
Eu lembrei mesmo foi d’ocê
Tanto tempo eu não lhe vejo
De saudade vim escrever
* Djarabi (do malinkê): “meu amor”, “minha(meu) amada(o)”
*Banfora: cachoeira do bosque sagrado de Karfighela, Burkina Faso
* Ahrmatan: vento do deserto
* Misty Morning: “Manhã Mística”, clássica canção de Bob Marley
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6. |
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Mafalala Livre – feat. Roberto Barreto (Baiana System)
(André Sampaio, Maurício Bongo e Pedro Leão)
Pelas veias abertas da minha Latino – América
A força de Moçambique continua a pulsar
Mafalala livre!
Samora Machel vive!
Da primeira vez que pus os pés em África
Fui tão bem recebido, mal podia imaginar
Ilha de Moçambique
Zavala e Inhambane
Na Unidade 7 família Machopi, N’Galanga
Os Timbila Muzimba tocando e cantando sua História
Lembro da Vila de Canda
Festa até o dia raiar
Mafalala livre!
Samora Machel vive!
Pelas ruas de Mafalala
A revolução ainda está no ar
Ainda se pode ouvir
Samora, Craveirinha a ecoar
Foram heróis da Resistencia
Hoje a luta continua!
Dos tempos em que sua identidade todos tinham de negar
Hoje pra ter trabalho não é mais preciso assimilar
Só quem nunca sentiu fome
Pode mesmo ignorar
Hoje a luta continua
Brasil, África, América X 2
Mafalala livre!
Samora Machel vive!
Cabo Delgado
Ilha de Moçambique
Lago Niassa
Amazonas
Matapa, Mafura, Cacana
Coco, N’galanga
Samba, Marrabenta
Coco, N’galanga
Samba, Marrabenta
Samora, Zumbi
Thomas Sankara
Marigella, Mandela
Che Guevara
A luta continua!
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7. |
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Nabo Daheera – feat. Sekou Diarra
(André Sampaio e Sekou Diarra)
Nabo Daheera
Nabo Daheera wasifer wais m’amour
Nabo Daheera
Celebrar até o dia clarear
Bouwèrre yarra! Bouwèrre yarra!
Tocar, dançar, como os nossos ancestrais
Miwèwè hèrr, a yirra, miwèwè hèrr
Mayèyèr, Nabouhoo ya mir
Nossa geração tem de dar as mãos
Reviver nossa tradição
Bouwère yara! Bouwère yara!
Nabo Daheera
Nabo Daheera, wasifer wais m’amour
Nabo Daheera
Celebrar até o dia clarear
Yiraa wa babasana wayimou kjounou
Regar o passado pra semear o futuro
Ho, wolomana a ouè assi
Ho, wolomana a ouè douma
Ho, wolomana A ouè Assi loi ana
A yi hèrra lèr
O ouro não vem assim fácil
O ouro não vem tão rápido
O ouro não vem ficando de olho no dinheiro alheio
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8. |
Lorogun
03:00
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9. |
Quem Sabe
03:46
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Quem Sabe
(André Sampaio)
Quem sabe cala, quem não sabe é quem mais fala
O sábio cala, a verdade por si fala
Quem sabe cala quem não sabe é quem mais fala
O sábio cala, a verdade por si fala
Ando bem acompanhado
Ouço antes de falar
Aprendo com os sinais que a vida dá
Meditando em suas leis dia-e-noite, noite-e-dia
Meditando em suas leis dia-e-noite, noite-e-dia
Ô, Pai! O homem não é mais que vento
Vem e vai, pra que se agarrar a um momento?
Pra que se agarrar? Pra que se agarrar?
REFRÃO
Ando bem acompanhado
Ouço antes de falar
Aprendo com os sinais que a vida dá
Meditando em suas leis dia-e-noite, noite-e-dia
Meditando em suas leis...
Ô, Pai, a vida não é mais que vento
Vem e vai, pra que se agarrar a um momento?
Pra que se agarrar? Pra que se agarrar?
REFRÃO
Quem não sabe
A verdade
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10. |
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11. |
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Diga Aos Vermes Que Fico – feat. Nelson Maca
(Nelson Maca, DJ Nato_PK, André Sampaio e Cris Scabello – poesia original de Nelson Maca)
Oh! minha África ideal
Deixarei minha ilusão de retorno na superfície da palavra
Devo mesmo esquecer esse sonho antigo...
Agora é a hora da nossa morte
Vamos morrer na estética desta antigrafia convencional
Vamos morrer neste poeta finalmente transplantado
Vamos morrer neste poema
Menor e mortal
Meu cruel assassino continental
A hora é de receitas práticas
De como trucidar as entranhas do inimigo
De como mostrar a cara à luz do sol
Para que todos me vejam
Lúcido
No bolsão da miséria
Na linha da cor
No cinturão da dor
Na frente de guerrilha
Do mesmo lado
No mesmo passo
Na mesma Ira
Filho da mesma mãe que sou e sabendo
Como tirar meu pai do balcão de fórmica plácida do bar
Como tirar meu irmão de trás das grades retumbantes do cárcere
Como tirar minha irmã da fúlgida ladeira do meretrício
Como tirar meu negrinho do cesto esplêndido de lixo
Aterrorizar na Ira da Gramática do dia-a-dia
Porque a Ira na palavra escrita não é Ira contida
Porque Ira é palavra bonita
É bendita
Oh!, meu Brasil verdadeiro
Não me iludo mais com tuas falácias
Devo mesmo apagar essa longa mentira
Devo mesmo cobrar esta dívida antiga
E mesmo que não seja a tua vontade
E mesmo que seja para o desespero geral da nação
Diga aos vermes que eu fico
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12. |
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Stop Fighting Immigrants – feat. Okwei Odili
(André Sampaio e Okwei Odili)
Ahh, eee
Open up the boarders so we can meet our brothers
Ahh, eee
Abram as fronteiras, derrubem as barreiras
Ahh, eee
Open up the boarders so we can meet our sisters
Ahh, eee
Abram as fronteiras, não importam as bandeiras
I be African queen
And citizen of the world
Movement is my right
So I dress to take a flight
By airplane or a bus
A kada or a keke
They made travel so hard
So many many people die for sea
So open up the boarders, let my people go!
Open up the boarders so we can meet our people
In the East, North
South and the West
Open up the boarders, let my people go!
Open up the boarders, you should let me go!
Open up the boarders so we can meet our brothers
Abram as fronteiras, derrubem as barreiras
Open up the boarders so we can meet our sisters
Abram as fronteiras, não importam as bandeiras
Esse mundo é tão grande
Ninguém sabe onde acaba
De um lado poucos com muito
Do outro muitos sem nada
Eu sou cidadão do mundo, quero dar minha girada
De avião ou de busão, posso até ir de jangada
Não entendo tanto muro se a Terra é nossa casa
Se esqueceu daonde veio
Todo o seu ouro e prata?
Viajando pelo mundo
Daqui não levamos nada
Eeeh, daqui não levamos nada
Onye jebeli je luno o (ukwani:“o viajante também retorna pra casa”)
We are all travelers in this world
How many walls we have to break
To see we are one?
How many souls will have to die
To stop fighting immigrants?
How many walls we have to break
To see we are one?
How many souls will have to die
To stop fighting immigrants?
Stop fighting immigrants!
Stop fighting immigrants!
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13. |
André Sampaio Rio De Janeiro, Brazil
The groove of universal black music has permeated André Sampaio's work ever since he founded and joined one of the most
influent brazilian reggae band Ponto de Equilíbrio.
In solo career, André brings the fuzz
of his guitar also in afrobeat, coco, afrofunk and Brazil - Africa fusions.
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