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Alagbe

by André Sampaio

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Alagbe 05:03
Alagbe (André Sampaio) Sou de carne e osso Mas também de ferro eu sou Armadura, espada, rei ferreiro quem forjou Entre cordas e correntes minha alma é quem voou Daquele que vem à frente Pai e filho eu também sou Mas o que que eu sou? Alagbê (coro) R Respeito aos ancestrais E Quem vem antes de nós F Da semente somos fruto R Da nascente somos foz à Respeito aos orixás O Mestres e tradição Ao lugar onde eu nasci À quem devo obrigação Sou de carne e osso Mas também da pedra eu sou Soem os tambores Nosso rei já trovejou Nós damos vivas à ele Nosso rei não se enforcou Pra fazer valer justiça é só grita-lo: Kawô Kabiecilé! O que que eu sou? REFRÃO Êee, Ogun Ye! Sou de carne e osso Mas não venha me testar Se quiser saber meu nome Não precisa perguntar Sou o sopro dessa vida Tudo o que flui no ar Peço a bença à Deus do céu À meu pai Oxalá Mas o que que eu sou? Alagbê (coro) Como eu me chamo? Ogun me chamou Se não sabe de onde veio Eu sei bem pra onde eu vou O sorriso da criança Primavera no ar Grão de areia no deserto Sou o brilho do luar Luz do sol que ilumina Majestoso Baobá De tudo eu tenho um pouco Sou o que há e o que não há Pela vida vou tocando Entre gente e orixás Peço forças ao vento, à terra e ao mar!
3.
Good Mandingo (André Sampaio e Sekou Diarra) They call him Good Mandingo Son of the great Forgeron* Walking along the railroad The whole world is his home He was born in a sunny moonlight Across the sea, over the sky The nurse said to his mom This one is born to fight Will honor his ancestors Build bridges to reach the stars Shine on Good Mandingo (coro) Yeah, they call him! They call him Good Mandingo Son of the great Forgeron Walking along the railroad The whole world is his home Them elder is who teach him He just learn his lesson To stand after you fall Life is short and world is round The night will soon be over You’ll see the sun will shine The night will soon be over Brothers and sisters it’s time to shine Shine on Good Mandingo They call him Shine on Good Mandingo Ohh, what’s his name? *Forgeron (do francês): ferreiro, importante casta na sociedade mandengue
4.
Coluna de Aço (Domínio Público /André Sampaio) Lá vai, lá vai! A turma arretada que o adversário arreceia Eu quero saber porque ele me odeia Eu sou coluna de aço Se tu quer passar, arrodeia!! Eu sou coluna de aço A nossa linhagem é nobre Nadando contra a corrente Não nasci de alma pobre Dou o nó escondo a ponta Quero ver cê desatar Que maus olhos não me vejam Nossa estrela vai brilhar! Eu não tenho lancha nova De canoa eu chego lá Oi, nós tamos de andada Mestre Chico já falou Ontem fui um mangue boy Hoje mandinga man eu sou Você já se esqueceu Mas eu vim pra te lembrar Olha, não me deve nada Quem tem com que me pagar Todo dia da semana Não me esqueço de rezar Sexta-feira é dia santo Uso branco de Babá
5.
Djarabi – feat. Lenna Bahule (André Sampaio) R Banfora E Oo nha preta F Banfora, djarabi R Dia vai raiar à Banfora, das águas claras O Banfora, meu amor Em suas águas banhar Acordei de manhã E não vi o sol Chamavam Ahrmatan A Misty Morning de Bob Vento trouxe neblina Deserto veio me ver No coração de Burkina Achei água de beber Vento trouxe neblina Difícil de poder ver No coração de Burkina Lembrei mesmo foi d’ocê Tanto tempo eu não lhe vejo De saudade vim escrever O teu cheiro, teu sabor Que eu carrego aonde for Todo amor a renascer Dia a dia, flor a flor REFRÃO Tanto tempo eu não lhe vejo De saudade vim escrever O teu cheiro, teu sabor Que eu carrego aonde for Todo amor a renascer Dia a dia, flor a flor Banfora (coro) Das águas claras No coração de Burkina Eu lembrei mesmo foi d’ocê Tanto tempo eu não lhe vejo De saudade vim escrever * Djarabi (do malinkê): “meu amor”, “minha(meu) amada(o)” *Banfora: cachoeira do bosque sagrado de Karfighela, Burkina Faso * Ahrmatan: vento do deserto * Misty Morning: “Manhã Mística”, clássica canção de Bob Marley
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Mafalala Livre – feat. Roberto Barreto (Baiana System) (André Sampaio, Maurício Bongo e Pedro Leão) Pelas veias abertas da minha Latino – América A força de Moçambique continua a pulsar Mafalala livre! Samora Machel vive! Da primeira vez que pus os pés em África Fui tão bem recebido, mal podia imaginar Ilha de Moçambique Zavala e Inhambane Na Unidade 7 família Machopi, N’Galanga Os Timbila Muzimba tocando e cantando sua História Lembro da Vila de Canda Festa até o dia raiar Mafalala livre! Samora Machel vive! Pelas ruas de Mafalala A revolução ainda está no ar Ainda se pode ouvir Samora, Craveirinha a ecoar Foram heróis da Resistencia Hoje a luta continua! Dos tempos em que sua identidade todos tinham de negar Hoje pra ter trabalho não é mais preciso assimilar Só quem nunca sentiu fome Pode mesmo ignorar Hoje a luta continua Brasil, África, América X 2 Mafalala livre! Samora Machel vive! Cabo Delgado Ilha de Moçambique Lago Niassa Amazonas Matapa, Mafura, Cacana Coco, N’galanga Samba, Marrabenta Coco, N’galanga Samba, Marrabenta Samora, Zumbi Thomas Sankara Marigella, Mandela Che Guevara A luta continua!
7.
Nabo Daheera – feat. Sekou Diarra (André Sampaio e Sekou Diarra) Nabo Daheera Nabo Daheera wasifer wais m’amour Nabo Daheera Celebrar até o dia clarear Bouwèrre yarra! Bouwèrre yarra! Tocar, dançar, como os nossos ancestrais Miwèwè hèrr, a yirra, miwèwè hèrr Mayèyèr, Nabouhoo ya mir Nossa geração tem de dar as mãos Reviver nossa tradição Bouwère yara! Bouwère yara! Nabo Daheera Nabo Daheera, wasifer wais m’amour Nabo Daheera Celebrar até o dia clarear Yiraa wa babasana wayimou kjounou Regar o passado pra semear o futuro Ho, wolomana a ouè assi Ho, wolomana a ouè douma Ho, wolomana A ouè Assi loi ana A yi hèrra lèr O ouro não vem assim fácil O ouro não vem tão rápido O ouro não vem ficando de olho no dinheiro alheio
8.
Lorogun 03:00
9.
Quem Sabe 03:46
Quem Sabe (André Sampaio) Quem sabe cala, quem não sabe é quem mais fala O sábio cala, a verdade por si fala Quem sabe cala quem não sabe é quem mais fala O sábio cala, a verdade por si fala Ando bem acompanhado Ouço antes de falar Aprendo com os sinais que a vida dá Meditando em suas leis dia-e-noite, noite-e-dia Meditando em suas leis dia-e-noite, noite-e-dia Ô, Pai! O homem não é mais que vento Vem e vai, pra que se agarrar a um momento? Pra que se agarrar? Pra que se agarrar? REFRÃO Ando bem acompanhado Ouço antes de falar Aprendo com os sinais que a vida dá Meditando em suas leis dia-e-noite, noite-e-dia Meditando em suas leis... Ô, Pai, a vida não é mais que vento Vem e vai, pra que se agarrar a um momento? Pra que se agarrar? Pra que se agarrar? REFRÃO Quem não sabe A verdade
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Diga Aos Vermes Que Fico – feat. Nelson Maca (Nelson Maca, DJ Nato_PK, André Sampaio e Cris Scabello – poesia original de Nelson Maca) Oh! minha África ideal Deixarei minha ilusão de retorno na superfície da palavra Devo mesmo esquecer esse sonho antigo... Agora é a hora da nossa morte Vamos morrer na estética desta antigrafia convencional Vamos morrer neste poeta finalmente transplantado Vamos morrer neste poema Menor e mortal Meu cruel assassino continental A hora é de receitas práticas De como trucidar as entranhas do inimigo De como mostrar a cara à luz do sol Para que todos me vejam Lúcido No bolsão da miséria Na linha da cor No cinturão da dor Na frente de guerrilha Do mesmo lado No mesmo passo Na mesma Ira Filho da mesma mãe que sou e sabendo Como tirar meu pai do balcão de fórmica plácida do bar Como tirar meu irmão de trás das grades retumbantes do cárcere Como tirar minha irmã da fúlgida ladeira do meretrício Como tirar meu negrinho do cesto esplêndido de lixo Aterrorizar na Ira da Gramática do dia-a-dia Porque a Ira na palavra escrita não é Ira contida Porque Ira é palavra bonita É bendita Oh!, meu Brasil verdadeiro Não me iludo mais com tuas falácias Devo mesmo apagar essa longa mentira Devo mesmo cobrar esta dívida antiga E mesmo que não seja a tua vontade E mesmo que seja para o desespero geral da nação Diga aos vermes que eu fico
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Stop Fighting Immigrants – feat. Okwei Odili (André Sampaio e Okwei Odili) Ahh, eee Open up the boarders so we can meet our brothers Ahh, eee Abram as fronteiras, derrubem as barreiras Ahh, eee Open up the boarders so we can meet our sisters Ahh, eee Abram as fronteiras, não importam as bandeiras I be African queen And citizen of the world Movement is my right So I dress to take a flight By airplane or a bus A kada or a keke They made travel so hard So many many people die for sea So open up the boarders, let my people go! Open up the boarders so we can meet our people In the East, North South and the West Open up the boarders, let my people go! Open up the boarders, you should let me go! Open up the boarders so we can meet our brothers Abram as fronteiras, derrubem as barreiras Open up the boarders so we can meet our sisters Abram as fronteiras, não importam as bandeiras Esse mundo é tão grande Ninguém sabe onde acaba De um lado poucos com muito Do outro muitos sem nada Eu sou cidadão do mundo, quero dar minha girada De avião ou de busão, posso até ir de jangada Não entendo tanto muro se a Terra é nossa casa Se esqueceu daonde veio Todo o seu ouro e prata? Viajando pelo mundo Daqui não levamos nada Eeeh, daqui não levamos nada Onye jebeli je luno o (ukwani:“o viajante também retorna pra casa”) We are all travelers in this world How many walls we have to break To see we are one? How many souls will have to die To stop fighting immigrants? How many walls we have to break To see we are one? How many souls will have to die To stop fighting immigrants? Stop fighting immigrants! Stop fighting immigrants!
13.

about

André Sampaio has been doing for the last ten years, devoting himself to the Candomblé afro-brazilian tradition and making trips to Mali and Burkina Faso where he spent some time with Vieux Farka Touré, Toumani Diabate among others.

credits

released October 15, 2020

Produzido por Cris Scabello e André Sampaio

Gravado por Cris Scabello no Estúdio Traquitana (SP); Faixas “Lorogun” e “Zumbi Vive” gravadas por Fernando Perazzo no Estúdio Hanoi (RJ);
Assistência de Gravação: Maurício Caetano

Pré-produção e gravações adicionais por André Sampaio no Estúdio 707(RJ)

Gravações adicionais de voz: “Diga Aos Vermes” por Átila Santtana (Salvador/BA), “Stop Fighting Immigrants” por Okwei Odili (Salvador/BA) e “Nabo Daheera” por Sekou Diarra (Bobo Dioulasso, Burkina Faso)

Mixado por Victor Rice no Estúdio Copam (SP)

Masterizado por Fernando Sanches no Estúdio El Rocha (SP)

Fotografia: Leco de Souza

Arte e Design: Ricardo Magrão

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about

André Sampaio Rio De Janeiro, Brazil

The groove of universal black music has permeated André Sampaio's work ever since he founded and joined one of the most influent brazilian reggae band Ponto de Equilíbrio.

In solo career, André brings the fuzz
of his guitar also in afrobeat, coco, afrofunk and Brazil - Africa fusions.
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